Édille Ribeiro :)

Édille Ribeiro :)
Se ame primeiro...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Tá doendo tanto... Essa dor, esse afastamento brusco...
Sem vontade de mais nada.
Apenas doi.
E não passa.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dica do dia

"Talvez eu só precise de férias, um porre e um novo amor. Porque no fundo eu sei que a realidade que eu sonhava afundou num copo de cachaça e virou utopia.”

C.F.A

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mais um pouco de mim.

Alguns anos e algumas boas histórias pra contar. Virginiana com ascendente em câncer, não acredito muito em horóscopo e tampouco em sorte ou destino. Mas leio, talvez para mudar meu pensamento sobre. Tenho poucos e ótimos amigos. E, muitos colegas. Poucas pessoas me encantam. Sinceridade me encanta. Pessoas de Alma, super encantam. Não tenho tatuagens, mas às vezes dá vontade fazer uma. Acho que gatos são traiçoeiros (em sua maioria), prefiro cachorros, por isso comprarei um labrador lindão. Gosto de chuva e mais ainda de calor. Gosto de ler e escrever. Sou destrambelhada, esquisita e meio nostálgica ás vezes(ou quase sempre). Tenho tendência a ser bipolar, meu humor varia inúmeras vezes ao dia. Não falo tudo o que eu penso, mas acredito em tudo que eu falo. Não finjo ser agradável, não gosto de máscaras. Sou viciada em coca-cola, mostarda e e em música boa, a terceira parte é bem subjetiva, eu sei; nem sempre o que é bom pra mim é bom para os outros. Odeio erros de português, odeio cometer erros de português e odeio quando eu digo isso a alguém, e esse alguém começa a falar de forma culta, que se torna ridícula. Não gosto que tentem me impressionar, sei quando algo não é verdadeiro. Gosto mesmo é de simplicidade, de não se importar. Gosto de receber sorrisos nas ruas. Gosto de naturalidade. Sempre me esqueço das músicas que aprendi no meu fone de ouvido, daí acabo cantarolando coisas nem noção. Não sei sentir em doses homeopáticas, gosto de intensidade. Gosto de calmaria, mas não dispenso uma tempestade. ‘Autêntica’ foi uma das melhores coisas que ouvi em relação a mim, me deixou feliz. Não sei voar de pés no chão, nem amar pela metade e muito menos viver de mentira. Gosto de C. Lispector percebe-se, não? Gosto de L. F. Veríssimo, do Caio Fernando Abreu e de Drummond também. Não importa o que esperam de mim, vou seguir meu coração. Não mudo meus valores e muito menos de princípios.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Desabafos de uma terça.

Terei uma semana cheia esse semestre. Sem espaços na agenda. Ri de mim mesma ontem, sentada no meu sofá, olhando meus horários. Aula: de 7 às 12:30, estágio de 13:30 às 18:30 e ainda inventei de fazer academia das 20h às 21H. Fora, é claro, minha aula de lambada que, provavelmente terá que ser em um sábado, né?
Esqueci de contar: Farei aulas de lambada, ou então de Salsa, ainda não escolhi. Por minha sorte, ontem quando eu estava vindo pra casa, achei o telefone da Escola de Dança. Vou ligar.
Mas, sinceramente, não há nada melhor do que cuidar da gente. Amar a gente. Por mais que você acorde 5:30 da manhã, lembrando que a proxima vez que encostará a cabeça no travesseiro será lá pelas 22 e tanta...
Sobre a minha tristeza? Saiu e nem se despediu de mim. Não tá fazendo falta não, viu? Não vou mentir que de vez em quando bate a mágoa, mas ai ligo o som nas alturas ao som de "Vive la Vida Loca" e fico rindo de certas lembranças.
Outro dia um a amigo me falou que para começar um dia bem, é necessário que você tenha uma barra de chocolate do lado da sua cama. Assim que despertar, ainda de olhos fechados, abra a barra de chocolate e coma. Depois, tente dormir mais um pouco. Se é loucura? Não achei não. Se bem que, eu tenho uma quedinha por coisas loucas, né? De qualquer forma, fiz o teste. Não sei se o efeito era esse, mas na hora que batia a tristeza, eu me lembrava de como acordei pela manhã e ria. Não fiz isso hoje, chocolate engorda, ne? Mas pelo menos uma vez na semana, eu recomendo!
Beijos em todos, o dia é longo! Temos que aproveitar enquanto o lobo mau ainda não vem! ;D

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Fui desabafar minha dor para um carroceiro que passava na estrada. Até o jegue dele chorou de dó.

Metade de um inteiro.

Porque uma parte de mim é culpa, e ainda dói. A outra parte é alívio, e agora respira.
E vou seguindo assim: dividida. Como se, por mais que uma parte me causasse alívio, a que doía deixou marcas, cicatrizes.
E cicatrizes, meu amigo, não somem. Elas saram um dia.

"Um dia", repete baixinho pra o teu coração que passa. Sempre passa.

Bom dia!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O Outro

O Outro é aquele que aparece sem avisar, que te tira de casa quando você programa um domingo só, se enchendo de sorvete, de brigadeiro e de lágrimas de remorso. O Outro é o clandestino, é aquele que, até ontem, não tinha a senha do seu coração, da sua vida. No popular, entra sem avisar.
No início, você sente raiva do Outro, quer expulsá-lo de sua vida e curtir sua dor em paz, sua decepção em paz. Afinal, você quer sofrer até a ultima lágrima. Mas o Outro não deixa. Ele insiste. Persiste. Até que vence você pelo cansaço. Você começa aceitando sair de casa num domingo e até gosta de ver aquele sol lindo que está fazendo. O Outro te faz rir. Rir tanto que você nem lembra mais porque estava triste há alguns dias atrás.
Como o tempo, você percebe que o Outro foi a melhor coisa que aconteceu na sua vida. E aqueles dias chuvosos, nublados, sem graça e tristonhos já não fazem o menor sentido.
Boa noite a todos!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Eu sei que vou me amar.

Há um mês atrás eu estava no fundo do poço. Sim, eu estava. Arrasada, destruída, sem querer saber de mim. Foi então que uma amiga me disse pra ter calma, que no fundo do poço tem uma mola, que vai te fazer subir.
Mas não, eu não quero uma mola. Não quero uma subida rápida assim, a dor foi muito grande e, sem sadomasoquismo, quis viver cada etapa dessa dor. Sofri dias e noites sem conseguir dormir, sem conseguir comer. Porque, cá pra nós, existe coisa mais dolorosa que um amor não correspondido?
O meu fundo do poço teve elevador. E eu parei em cada andar, sofri em cada andar, mas no fundo eu sabia que a cobertura me aguardava. E o principal: a gente deve tirar uma lição de cada andar que a gente para nessa vida.
Foi aí que eu descobri que a gente não deixa de amar quando já está na cobertura, a gente deixa de amar antes, faltando dois andares, porque a cobertura é o NOSSO momento, só NOSSO. Onde você e só você vai rir de todas as coisas que você sofreu e hoje não fazem mais sentido.
Então eu descobri que eu deixei de te amar. E foi sem aquele papinho de não sei como isso aconteceu, porque eu sei. Eu estava ali, no 12º andar, olhando fixo para uma luz que vinha não sei de onde. Então eu percebi.
Foi na Rua Flórida, 187, às 15:48, olhando pra um feixe de luz que eu deixei de te amar. Eu deixei de amar você exatamente nesse horário.
O amor é cheio de fases... As vezes, ele te leva ao apogeu e a decadência em meses, mas nem por isso você deve ficar armada ou com medo de amar de novo. Porque a vida está aí pra ser vivida e muito bem vivida.
Não, eu não tenho um novo amor. Essa não é mais uma história clichê onde a protagonista aparece com outro amor. Mas eu tô bem comigo mesma e, acima de tudo, me amando muito. Reconheço que faltam subir alguns andares, mas eu descobri que posso apertar o botão sozinha.